sábado, 12 de janeiro de 2013


Goleiro do Vasco se diz vítima de racismo durante jogo da Copa SP.

O goleiro reserva do Vasco, Brenner Artur Gomes, de 17 anos e que disputa a copa São Paulo de futebol júnior , alega ter sido vítima de racismo durante o empate em 1 a 1 entre a cruz- maltina e o comercial - SP , de Ribeirão Preto (SP), na noite desta sexta-feira dia 11 , partida que valeu aos cariocas a classificação à segunda fase como líder do Grupo K.
O crime teria sido cometido por um torcedor adversário e testemunhado por um policial. O acusado, de acordo com Brenner, fugiu do local enquanto era providenciado reforço para prendê-lo em flagrante.
- Eu estava no banco de reservas, e quando fomos nos aquecer, depois do intervalo, os torcedores começaram a zoar o Vasco, dizendo que no clube tem falta d'água, e a falar mal dos cariocas. Aí, do nada, um deles começou a me chamar de "goleiro macaco". Como foi alto, todo mundo que estava perto escutou. Tinha um policial perto, ele falou que tinha ouvido e chamou reforço para ir buscar o cara que gritou, porque a arquibancada estava muito cheia. Quando viu a polícia, o cara que me chamou de macaco saiu correndo, e não deu mais para achá-lo - conta Brenner, por telefone. Ele é de Vitória (ES) e chegou à base do Vasco em fevereiro de 2008.
O jovem goleiro vascaíno afirma ainda que o fato foi relatado pelo chefe da delegação do clube, Jair Bragança, ex-goleiro do Vasco e do vitoria - ES nos anos 1970, ao quarto árbitro, Everton Osvaldo Clemente. Ele teria garantido que tudo seria mencionado na súmula. O registro , porém, não foi feito. No relato oficial do jogo, o árbitro Flávio Rodrigues Guerra nada escreveu a respeito. Observou apenas que ao fim da partida a assistente Alexandra Aparecida foi atingida nas costas por chinelos arremessados por torcedores do Comercial-SP.

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